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A Equipe de Comunicação e Divulgação do

ECC da Paroquia Nossa Senhora da Nazaré Apresenta:

O Jornal Dois Corações Online


 

Grupo de Oração São José

Uma história de amor e fé

 


Editorial Maio 2013

A Igreja do sim, a Igreja do não, e a harmonia do Espírito Santo

Houve num determinado período uma "Igreja do não" que discutia com a "Igreja do sim". Interveio então o Espírito Santo e trouxe harmonia entre as duas posições ... Papa Francisco é eficaz e original ao narrar, com seu estilo catequético, a disputa no interior da antiga Igreja de Jerusalém ao anunciar o evangelho entre os pagãos.

Mais uma vez, o Santo Padre celebrou a santa missa para os funcionários do Vaticano, hoje, um grupo de funcionários dos museus, na Capela de Santa Marta. Na homilia da missa, concelebrada pelo Cardeal Albert Malcolm Ranjith Patabendige, o Papa centrou-se na ação da terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo, que, "por trás das cenas", faz o trabalho "pesado".

O Papa, para explicá-lo, voltou no tempo, para a Igreja que depois de Pentecostes deu seus primeiros passos para fora, para as "periferias da fé", para anunciar o Evangelho. Os discípulos de Jerusalém não tinham todos os objetivos claros, sobretudo, no que diz respeito ao acolhimento dos pagãos na Igreja.

Começaram a surgir, então, "muitas opiniões". O Papa explicou: diante de «uma Igreja do “Não, não se pode; não, não, deve-se, deve-se, deve-se”», contraposta à «Igreja do “Sim: mas... pensemos nisto, abramo-nos, há o Espírito que nos abre a porta”».

Portanto, «o Espírito Santo devia desempenhar a sua segunda função: realizar a harmonia destas posições, a harmonia da Igreja, entre eles em Jerusalém e entre eles e os pagãos.

“É um grande trabalho, que o Espírito Santo realiza desde sempre na história –comentou o Santo Padre -e quando não o deixamos trabalhar, começam as divisões na Igreja, as seitas, todas estas coisas, porque nos fechamos à verdade do Espírito».

Recordando as palavras de Tiago, o Justo, primeiro bispo de Jerusalém, Papa Francisco, em seguida, apontou a base da polêmica da Igreja primitiva. “Quando o serviço ao Senhor se torna um jugo muito pesado, as portas das comunidades cristãs fecham-se: ninguém quer vir ter com o Senhor”.

"Nós, no entanto, - continuou Francisco - acreditamos que através da graça do Senhor Jesus somos salvos. Primeiro, a alegria do carisma de proclamar a graça, depois, vemos o que fazer. Esta palavra, jugo, entra no meu coração, na minha mente ".

Levar hoje o jugo – destacou – significa permanecer no amor de Cristo, como Ele nos pede. Amor que " nos leva a ser fiéis ao Senhor" e a observar seus mandamentos: "porque eu amo o Senhor, não faço isso", disse o Papa.

Surge, portanto, uma "comunidade do sim," comunidade "de portas abertas", de amor. E “quando uma comunidade cristã vive no amor, confessa os seus pecados, adora o Senhor, perdoa as ofensas, pratica a caridade com os outros e é manifestação do amor, depois sente a obrigação da fidelidade ao Senhor de seguir os mandamentos. É uma comunidade do “sim” e os “nãos” são consequência deste “sim””.

Portanto - concluiu o Papa - precisamos pedir a Deus que “o Espírito Santo nos assista sempre para que nos tornemos uma comunidade do amor. Do amor a Jesus que nos amou muito”. Comunidade “do “sim” que leva a cumprir os mandamentos (…) E que nos livre da tentação de nos tornarmos talvez puritanos, no sentido etimológico do termo, de procurar uma pureza para-evangélica, uma comunidade do “não”. (Homilia do Papa Francisco no dia 2 de maio de 2013.)

Colaboração do Pe. Rui Pinheiro - Diretor Espiritual




Editorial Abril 2013 

A Igreja em missão – uma experiência pascal!

 

A Igreja celebra na liturgia o Tempo Pascal. Os Bispos brasileiros se reúnem em 51ª Assembléia em Aparecida. Neste Ano da Fé, o Papa nos convida a fazer uma reflexão mais aprofundada do CIC – Catecismo da Igreja Católica (20 anos de existência) e do CVII - Concílio Vaticano II (50 anos que se realizou). A Igreja do Brasil nos apresenta um programa de caminhada para 5 anos (2011 a 2015), apresentando-nos 5 urgências, como proposta pastoral para todos os batizados. Estamos preparando a realização do XXVI de Nazaré, entre outras tantas atividades que se procede em nossa experiência de fé e celebração de vida pascal..

A Primeira Urgência das DGAE – Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (2011-2015), nos convida a ser uma Igreja em estado permanente de missão. Assumindo um clima de confiança, que a missão proporciona, e possibilita viver com especial intensidade durante alguns dias (durante a realização do XXVI ECC de Nazaré), na verdade revela uma dimensão que deveria ser permanente. A missão é a razão de ser da própria Igreja. Ela foi pensada por Cristo para levar em frente à missão, que empenhou por inteiro toda a sua vida, e que ele confiava à Igreja para que a continuasse até o fim dos tempos.

O próprio Cristo viveu em função da missão que o Pai lhe tinha confiado. Ele próprio educou seus discípulos para que levassem em frente a sua missão. Foi à missão que definiu a vida de Cristo. É a missão que define sua Igreja. Na verdade, é a missão que define a vida de cada um de nós. É a maneira mais concreta de assumir nossa identidade. Não vivemos para nós próprios, estamos neste mundo para cumprir uma missão.

A missão proporciona a manifestação do próprio Evangelho. Ela nos leva a sair de nós próprios e ir ao encontro do outro. Possibilita que nos sintamos enviados por Cristo. E nos proporciona a experiência da gratuidade, que afinal de contas é a dimensão mais profunda da própria existência humana.

A partir da missão, a Igreja pode definir sua identidade. Isto tem um peso eclesial muito grande. Na medida em que a Igreja se volta para a missão que Cristo lhe confiou, ela relativiza seus problemas internos. Se a missão é um compromisso para a Igreja – “ai de mim se não evangelizar” – ao mesmo tempo ela se torna um alívio. Pois a missão nos garante o cumprimento da vontade de Cristo, conforme sua solene promessa: “estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”.

Quando Jesus escolheu seus discípulos, fez questão de chamá-los de “apóstolos”, isto é, “missionários”, ou em nossa linguagem profana: “enviados”. Não foi por nada que o Cristo os marcou logo com este nome. Assim, conferiu a eles uma identidade, a partir da missão que lhes estava confiando. Ao enviá-los, fez questão de adverti-los para não se complicarem com aparatos humanos, pedindo para que não levassem nem bolsa, nem dinheiro, nem duas túnicas. Quanto menos seguranças humanas, mas os “enviados” deixam espaço para a ação de Deus.

É por isto que a experiência de momentos mais intensos de missão, como este que a nossa Paróquia está proporcionando para realizar-se em um final de semana, num tempo de forte crise de identidade, que atinge pessoas e instituições (a família), e que coloca em questão a própria Igreja. Se nos dedicamos ao cumprimento da missão, os outros problemas ficam relativizados. A missão nos reeduca, para vivermos nossa fé com maturidade, e reencontrar nossa verdadeira identidade eclesial. Como os “apóstolos”, também somos chamados a descobrir que Deus nos confia à missão de levar a todos sua mensagem de salvação.
                                                    Com a colaboração do Diretor Espiritual, Pe. Rui Pinheiro, FN.




Editorial Março 2013

ANO DA FÉ – CELEBRAMOS A PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO!

O Evangelho nos apresenta os discípulos de Jesus dentro de uma barca em alto mar, onde eram atingidos por ventos fortes, mas Jesus estava junto a eles, mas dormia naquele momento. Os discípulos desesperados pedem o auxílio de Jesus: “Socorra-nos Senhor estamos perecendo”, na verdade eles diziam vamos todos morrer! Com a ação de Jesus a tempestade acalmou-se, e tudo voltou ao normal, mas ficou a grande interrogação, “quem é este que até as tempestades Ele acalma, ou os ventos lhe obedecem?” Há mais ou menos um mês, 11 de fevereiro, que a nossa Igreja (A barca em alto mar), veio sendo bombardeada por ventos fortes, ataques que se manifestaram de todos os lados, especulações mais diversas que se deram contra a Igreja, a partir da renúncia de Bento XVI, que por motivo de saúde e fragilidade física pela idade avançada não pode continuar a missão de Sucessor de Pedro, pois num gesto de humildade extrema renuncia, permitindo que suceda ao lugar alguém que possa corresponder às exigências do momento em que a igreja vive na realidade atual.

No último dia 13 de março, mais uma vez Jesus age, acalmando as tempestades, para surpresa não só da Igreja, mas de toda humanidade e em especial dos especuladores perversos, surge uma grande resposta pela ação do Espírito Santo, sucede ao trono de Pedro “o Papa Francisco”, o mesmo traz a Igreja e a todos uma nova esperança para os novos tempos.

Bênção Apostólica “Urbi et Orbi”: “Irmãos e irmãs, boa-noite! Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo… este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela! E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim. Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade. Irmãos e irmãs tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!”

Colaboração do Diretor Espiritual: Pe. Rui Pinheiro, FN.


 

Editorial Fevereiro 2013

Vivemos um tempo forte em nossa caminhada de FÉ! 

Uma saudação especial aos meus queridos irmãos Casais do ECC. É verdade que estamos vivendo um tempo forte em nossa caminhada de FÉ. Este é o tempo que Deus fez para nós, para vivermos como Igreja e sendo igreja, ele é nosso! Cabe portanto, a cada irmão e irmã na fé, buscar viver bem o tempo presente como se fosse único e o último! Ano da Fé, Quaresma, Campanha da Fraternidade, Renuncia do Papa e eleição do novo Sucessor de Pedro na Igreja. Tudo isso nos leva a viver de forma intensiva a nossa caminhada de fé. O gesto de renúncia do Papa Bento XVI, foi um Ato Heróico de Fé e de Humildade... Sem dúvida ele nos deu um ensinamento novo, e com seu testemunho veio nos ajudar nos Exercícios Espirituais no itinerário da Quaresma, capacitando-nos viver com mais sentido um aprofundamento de nossa vida com Deus. Segue a mensagem do Papa Bento XVI, pela abertura da CF2013, no último dia 8 de fevereiro:

“Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).

De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.

Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirado, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).

Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecia, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica.” [Benedictus PP. XVI]                                                                     

Colaboração do Diretor Espiritual: Pe. Rui Pinheiro, FN.